[TRADUÇÃO] Pressure Machine: The Killers contou mais detalhes do álbum para a Rolling Stone!

PRESSURE MACHINE IS COMING e o The Killers quer nos ver tão ansiosos e animados quanto eles!

Para alimentar a hype, eles conversaram com a revista Rolling Stone dando mais detalhes sobre o conceito, temas específicos abordados nas novas músicas e mais!

Acompanhe na tradução abaixo:

The Killers não conseguiu fazer uma turnê no ano passado. Então, eles escreveram um ambicioso álbum conceitual. O grupo fala sobre se reunir com o guitarrista Dave Keuning para o Pressure Machine e, com cautela, antecipa sua próxima turnê.

Danny Clinch

Nos primeiros dias da pandemia, quando estava ficando claro que a turnê do The Killers em 2020 não aconteceria, Brandon Flowers descobriu que sua mente ficava voltando em seus anos de formação na pequena e remota cidade de Nephi em Utah. “Havia uma saudade nostálgica no ar e um pouco de tristeza”, diz o cantor. “Comecei a pensar sobre onde eu estava nos anos 90 e essas histórias simplesmente floresceram.”

Essas histórias formam a base do próximo álbum do Killers, Pressure Machine, que será lançado em 13 de agosto. É um registro conceitual sobre a vida em Nephi, contado da perspectiva de vários habitantes da cidade que aborda tudo, desde o abuso de drogas prescritas, a pobreza ao crime, homofobia e depressão. Apesar do tom sombrio do disco, há toques de esperança e alegria espalhados por ele.

“Quando eu estava escrevendo essas músicas, pensava em coisas como o livro de Sherwood Anderson Winesburg, Ohio ou aquele livro Pastures of Heaven [de John Steinbeck]”, diz Flowers, “onde estão todos esses contos que acontecem neste cenário. Por algum motivo, tive a audácia de tentar eu mesmo. Assim que percebi que aconteceriam aqui e que seriam histórias verdadeiras, tudo realmente caiu em nosso colo.”

Ele escreveu as letras antes de qualquer música ser criada, espalhando fotos de Nephi pelo teclado para se inspirar. Quando ele estava pronto, a banda se reuniu em um estúdio em Cotati, Califórnia, com os produtores Jonathan Rado e Shawn Everett, a mesma equipe que trabalhou no Imploding The Mirage ano passado. Isso foi no início de 2020 e a pandemia estava apenas começando a se espalhar. “Foi difícil”, diz Flowers. “Shawn se inclina para a hipocondria. Ele estava usando óculos de proteção e três máscaras no estúdio. Foi louco. O [baixista] Mark [Stoermer] também lutou com [a hipocondria] e não conseguiu entrar no estúdio. Mas também usávamos máscaras e fazíamos testes regularmente. Fomos muito diligentes.”

O álbum começa com “West Hills”, que é sobre um desesperado morador da cidade de Nephi que é preso com heroína caipira. “Eles me pegaram por possuir o suficiente para matar”, canta Flowers, “os cavalos que correm livres nas colinas do oeste.”

O álbum de alguma forma fica ainda mais sombrio em “Terrible Thing”, que gira em torno de um adolescente gay que está pensando em suicídio. “Eu cresci com crianças que eu não sabia até anos depois que eram gays”, diz Flowers. “Deve ter sido tão difícil. Acho que o mundo está se movendo em uma direção mais positiva e mais inclusiva, mas isso ainda era nos anos 90 e as pessoas mantinham isso trancado.”

A maioria das canções são tiradas das próprias memórias de Nephi de Flowers ou de coisas sobre as quais ele leu nos últimos anos, mas em “Desperate Things” ele se desvia para um conto ficcional de um policial que se apaixona por uma vítima de abuso doméstico e acaba assassinando seu marido. É uma história que poderia caber facilmente no Nebraska de Bruce Springsteen e é diferente de tudo no catálogo do Killers.

“Basicamente, peguei uma história que era um escândalo na cidade quando eu morava lá, tomei algumas liberdades no terceiro verso e transformei em uma balada assassina”, diz Flowers. “Em uma música pop ou rock típica, existem apenas dois versos. Não é até você começar a entrar em Springsteen e [John] Prine e outras coisas que você chega a um terceiro ou quarto verso. Mas ajuda você a desenvolver uma história.”

“In Another Life” e “In the Car Outside” remetem aos sonhos frustrados e ao amargo arrependimento da meia-idade, mas o álbum termina com uma esperança genuína em “The Getting By”. “Talvez seja o necessário para se levantar de manhã”, canta Flowers, “e colocar mais um dia de sol que o mantenha até o fim… Esta cidade inteira está ligada ao torso dos caminhos misteriosos de Deus.”

O álbum conta com a participação de Joe Pug, Sara Watkins e Phoebe Bridgers, e também marca o retorno do guitarrista do The Killers, Dave Keuning. Ele ficou de fora do Imploding The Mirage e das últimas turnês para lidar com questões pessoais e esgotamento decorrente de anos na estrada. Ele não estava envolvido em todo o processo criativo, mas “In the Car Outside” e “Pressure Machine” começam com suas linhas de guitarra e ele toca em outras músicas do álbum.

“Foi legal tê-lo de volta”, diz o baterista Ronnie Vannucci Jr. “Você sempre percebe quando alguém entra novamente na sala ou sai da sala, o que eles trazem. Foi bom ter seu elemento de volta lá. Tocamos juntos há cerca de 20 anos. Foi uma sensação boa.”

Eles estavam quase terminando o registro quando decidiram enviar um funcionário da NPR a Nephi para gravar conversas com habitantes reais. Ele voltou com histórias incrivelmente pessoais tão vívidas que a banda decidiu começar cada música do álbum com trechos delas.

“Estávamos no modo de masterização, mas era o último ingrediente necessário para concluir esse projeto para nós”, diz Vannucci. “Isso nos deu mais uma contabilidade da vida real, mais do que nossas interpretações por meio de canções e música. …Eram pessoas com seus sotaques e suas histórias. Isso uniu tudo para nós.”

A banda fez um show virtual no final de junho para o festival Splendour in The Grass da Austrália, com Keuning e Stoermer de volta ao palco com o grupo pela primeira vez em anos, mas eles não planejam lançar uma turnê formal até março, quando eles partirão para a Nova Zelândia. Eles chegarão à América do Norte em agosto de 2022.

Porém, a primeira é uma aparição em 21 de agosto no show We Love NYC do Central Park ao lado de Bruce Springsteen, Paul Simon, LL Cool J, Elvis Costello e muitos outros, com ingressos disponíveis online agora. Eles também tocarão no Delaware’s Firefly Festival em 24 de setembro e no Florida’s Sandjam Music Festival no início de outubro. A partir de agora, de acordo com a banda, Keuning planeja se juntar a eles na estrada, mas Stoermer vai ficar em casa. O baixista de turnê Jake Blanton vai mais uma vez ocupar o seu lugar.

“Faremos um show de aquecimento no Terminal 5 [na cidade de Nova York] antes do show do Central Park”, disse Flowers. “Fizemos alguns shows incríveis no Terminal 5. Eu fico pensando em qual música vamos abrir. Espero poder manter minha compostura. Tocar ao vivo é parte da nossa identidade e algo que perdemos, essa conexão com as pessoas e essa comunidade.”

Muitas bandas estão na estrada agora, incluindo Dave Matthews Band, Phish e Green Day, mas os Killers estão sendo super cautelosos ao não marcar nenhum show como atração principal até 2022. “Não queremos ser a banda que traz de volta Covid, a variante K”, diz Vannucci. “Há muitas conjecturas envolvidas em turnês e responsabilidades. E apenas por respeito geral pelas pessoas lá fora e por manter todos saudáveis, nós apenas queríamos ser cuidadosos com isso e não nos precipitarmos.”

E mesmo que eles tenham dois álbuns completos cheios de músicas que eles nunca tocaram ao vivo na próxima vez que pegarem a estrada, eles já estão pensando em outro álbum. Ainda está nos estágios iniciais. “Nós nos encontramos por uma semana em San Diego há pouco tempo na casa de Dave”, disse Flowers. “Éramos nós quatro juntos, a primeira vez que fizemos isso em anos. Mas precisamos ensaiar em janeiro para a turnê. Não sei se podemos encontrar tempo [para terminar outro álbum], embora com certeza vamos nos reunir novamente antes do Natal.”

Enquanto isso, Flowers está ansioso para compartilhar o Pressure Machine com o mundo. E trabalhar no álbum finalmente deu a ele a chance de ver Nephi sob uma luz muito diferente. “Quando adolescente, eu queria sair”, diz ele. “Só muito mais tarde é que desenvolvi um maior entendimento da beleza do lugar. Eu era tão livre. As pessoas nem mesmo precisavam trancar as portas. Tive um tipo diferente de educação lá. Eu posso apreciar isso agora.”

Fonte: Rolling Stone

P.S.: Favor não retirar a tradução sem os devidos créditos.

 











 

 

 

 

 

 

 

Comentários!
%d blogueiros gostam disto: